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quarta-feira, 22 de junho de 2011

como alfabetizar letrando crianças com dificuldades de aprendizagem?


Alfabetizar letrando é um desafio para os educadores,onde muitos encontram dificuldades para desenvolver uma aprendizagem focada nas práticas sociais da leitura e da escrita.
Muitos professores se confundem com os termos, pensando que estão desenvolvendo um trabalho de letramento, quando estão realizando atividade de alfabetização.É notório principalmente nas séries iniciais, quando se almeja um ensino direcionado a codificação (escrita)e decodificação(leitura),onde elas precisam conhecer e reconhecer os grafemas nas palavras de um texto,é processo cognitivo e linguistico em que as crianças precisam de embasamento e recursos para utilizar essa aprendizagem nas práticas sociais.
É sabido que esses processos caminham paralelamente e não simultaneamente como muitos pensam,ou seja o aprendiz precisa e deve dominar esses códigos necessários como recurso da escrita, desde que esteja conhecendo os diversos tipos de generos textuais.Desta forma estaríamos desenvolvendo um processo de aprendizagem de letramento direcionando o aprendente a escrever e ler diferentes gêneros se preocupando com os usos sociasi da leitura e escrita de acordo com a sua realidade.

Texto: Edna Monteiro Pinto

Habitação urbana e campesina



Em se tratando de Letramento e desigualdades sociais, podemos trabalhar estas questões com os alunos interdisciplinarmente, transversando o Estudo da História e da Geografia, com as outras disciplinas, aproveitando o tema da moradia no território urbano e campesino. Aproveito as reflexões do Prof. Adauto Lucio Cardoso, prof. da UFRJ que escreve sobre dificuldades urbanas e políticas habitacionais, onde ele evidencia que a habitação é um direito básico de cidadania. Enfatiza ainda que o exercício deste direito, tem como pressuposto a possibilidade de acesso ao solo regulada pelo direito de propriedade. Parece complexo discutir isso com as crianças, mas não é. O suficiente é elaborarmos, através da transposição didática, para a linguagem infanto juvenil, os quetionamentos que nos inquietam: Por que há tanta disparidade entre moradias, tanto na cidadse como no campo? Por que há populações que persistem na permanância em situações ded risco? A qualidade da moradia retrata a qualidade de vida?
Este projeto da moradia encontrará em cada disciplina, motivaçoes suficientes para a elaboração de excelentes trabalhos por um bimestre rico de reflexões, oportunizando assim a criticidade dos alunos.
Texto: Zilah Therezinha

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Por Que no meio em que vivemos persiste o abismo entre ricos e pobres? Por Que as pessoas se conformam com sua situação oprimida?



São indagações polêmicas, que não tem uma resposta simples ou fácil de ser encontrada mas o importante é que elas sirvam para desnaturalizar e desenvolver um senso crítico maior nos alunos, criando cidadãos que pensem em suas comunidades e saibam que suas opções individuais são elementos construtores da cidade que habitam. Entretanto muitos alunos nunca experimentaram a pobreza, nunca tiveram que dormir com fome ou tremendo de frio. Isso demonstra a necessidade de estes conhecerem a sua própria realidade para que possam analisá-la criticamente e conseqüentemente busquem combatê-la.

Afinal a desigualdade social é um grande problema que aborda o mundo inteiro e também está presente no Brasil inclusive esta é uma das maiores do mundo, todo dia vemos ou ouvimos falar em violência, moradores de rua, preconceito, prostituição infantil, entre outros.

O capitalismo é um dos principais causadores da desigualdade no mundo, embora ela esteja impregnando a história desde o feudalismo, por isso notamos que a desigualdade é um fato muito antigo, e sempre sem solução devido as suas múltiplas causas, como por exemplo: a falta de acesso a educação, a política fiscal injusta, os baixos salários, e a dificuldade de dispor recursos básicos, como saneamento, saúde e transporte para citar apenas algumas.


Como o aluno ler e interpretar texto?



Entender a leitura, ter leitores que sentem prazer nessa prática, mediar textos e leitores é desafios da escola nos tempos atuais "segundo Magda Becher Soares" a leitura é inerente verbal entre individuos socialmente determinados: O leitor seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundoe os outros, entreos dois: Enunciação e diálogo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Habitação urbana e campesina

Em se tratando de Letramento e desigualdades sociais, podemos trabalhar estas questões com os alunos interdisciplinarmente, transversando o Estudo da História e da Geografia,  com as outras disciplinas, aproveitando o tema da moradia no território urbano e campesino. Aproveito as reflexões do Prof. Adauto Lucio Cardoso, prof. da UFRJ que escreve sobre dificuldades urbanas e políticas habitacionais, onde ele evidencia que a habitação é um direito básico de cidadania. Enfatiza ainda que o exercício deste direito, tem como pressuposto a possibilidade de acesso ao solo regulada pelo direito de propriedade. Parece complexo discutir isso com as crianças, mas não é. O suficiente é elaborarmos, através da transposição didática, para a linguagem infanto juvenil, os quetionamentos que nos inquietam: Por que há tanta disparidade entre moradias, tanto na cidadse como no campo? Por que há  populações que persistem na permanância em situações ded risco? A qualidade da moradia retrata a qualidade de vida?
Este projeto da moradia encontrará em cada disciplina, motivaçoes suficientes para a elaboração de excelentes trabalhos por  um bimestre rico de reflexões, oportunizando assim a criticidade dos alunos.

como alfabetizar letrando crianças com dificuldades de aprendizagem?

   Alfabetizar letrando é um desafio para os educadores,onde muitos encontram dificuldades para desenvolver uma aprendizagem focada nas práticas sociais da leitura e da escrita.
   Muitos professores  se confundem com os termos, pensando que estão desenvolvendo um trabalho de letramento, quando estão realizando atividade  de alfabetização.É notório principalmente nas séries iniciais, quando se almeja um ensino direcionado a codificação (escrita)e decodificação(leitura),onde elas precisam conhecer e reconhecer os grafemas nas palavras  de um texto,é processo cognitivo e linguistico em que as crianças precisam de embasamento e recursos para utilizar essa aprendizagem nas práticas sociais.
   É sabido que esses processos caminham paralelamente e não simultaneamente como muitos pensam,ou seja o aprendiz precisa e deve dominar esses códigos necessários como recurso da escrita, desde que esteja conhecendo os diversos tipos de generos textuais.Desta forma estaríamos desenvolvendo um processo de aprendizagem de letramento direcionando o aprendente a  escrever e ler diferentes gêneros se preocupando com os usos sociasi da leitura e escrita de acordo com a sua realidade.
    

Porque entender e respeitar as variações Linguísticas na Sociedade Contemporânea?


VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

Estamos diante de uma realidade multifacetada , altamente diversificada em que estão presentes pessoas de várias raças, crenças, ideologias, etnias etc, o que torna-se extremamente natural encontrarmos falares diferentes, haja vista, as distâncias geográficas que compreendem o imenso território Brasileiro.
A linguística atual revela que uma língua não é homogenia e deve ser entendida justamente pelo que caracteriza o homem – a diversidade, a possibilidade de mudanças, eis aí o fenômeno da variação linguística. Sendo assim, percebe-se que não existe linguagem mais ou menos correta, o importante é o ato de comunicar-se da forma mais adequada de acordo com o meio, com a situação. Logo, percebe-se a língua como fenômeno social, sujeita a questionamentos e repercussões, haja vista que esta é um código de comunicação, e para tanto está sujeita a indagações.
Em uma linguagem sistemática e coerente podem ocorrer formas diferentes de se efetuar a língua, uma vez que variam no espaço, variação diatópica, no tempo, variação diacrônica, e no indivíduo, a social., por isso, é natural encontrarmos pessoas com falares e sotaques diferenciados, níveis de linguagem também diferentes, a esse fenômeno chamamos de variação linguística, são reflexos, são partes, são pedaços, são fragmentos desse imenso território Brasileiro, que ora nos separa pelo aspecto geográfico, ora pelas circunstâncias sociais, e ora pelo momento histórico.
Portanto, é preciso entender e respeitar as variações linguísticas, percebendo que não existe linguagem melhor ou pior, assim como o certo ou errado, o que precisamos entender é que a língua como fator social esta linterligada à uma "rede" de falantes, de níveis sociais diferentes, faixa etária diferente, regiões diferentes, enfim, por isso, é preciso estar atento na forma mais adequada de comunicar-se, dependendo é claro desses pré requisitos.
Assista ao vídeo: 

Como as diferenças sociais e raciais influenciam o processo ensino-aprendizagem?



A proposta de uma educação voltada para a diversidade coloca a todos nós educadores, o grande desafio de estar atentos às diferenças sociais e raciais e de buscar o domínio de um saber crítico que permita interpretá-las. Pois a escola apesar de ser um ambiente onde se encontra a maior diversidade cultural, torna-se também um palco de grande discriminação. Diante dessa realidade é que o professor precisa trabalhar essas diferenças e ser um facilitador do processo ensino-aprendizagem. Por que na maioria das vezes ele não se dá conta de que acaba camuflando as dificuldades do aluno que muitas vezes está vinculada a sua cultura que é ignorada e desrespeitada.

Segundo PIERUCCI, "Trabalhar igualmente essas diferenças não é uma tarefa fácil para o professor, porque para lidar com elas é necessário compreender como a diversidade se manifesta e em que contexto. Portanto, pensar uma educação escolar que integre as questões étnico-raciais significa progredir na discussão a respeito das desigualdades sociais, das diferenças raciais e outros níveis e no direito de ser diferente, ampliando, assim, as propostas curriculares do país, buscando uma educação mais democrática."

É claro que temos ciência de que é praticamente impossível uma escola igual para todos, mas temos também a consciência de que seja possível a construção de uma escola que reconheça que os alunos são diferentes, que possuem uma cultura diversa e que repense o currículo, a partir da realidade existente dentro de uma lógica de igualdade e de direitos sociais. Pois apesar de no mundo existir diversas diferenças, no fundo todo mundo nasce igual, como reafirmava John Locke, todos tem de ter os mesmos direitos, independente da diferença racial ou social.
Veja o vídeo